Junto aos demais setores da economia, os portos do Rio Grande do Sul são a mola propulsora do desenvolvimento do estado. As unidades administradas pelos Portos RS são responsáveis por conectar com o mundo 30% do que é produzido aqui e mesmo com as adversidades das enchentes de maio continuam sendo importantes para o equilíbrio da balança comercial gaúcha.
Depois do episódio climático, a palavra crescimento ganhou ainda mais sentido no setor portuário e ela se mostra cada vez mais viável na medida em que etapas importantes de locação vão sendo vencidas. É o caso de áreas levadas a leilão, em dezembro do ano passado, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).
Na oportunidade, as áreas POA02 e RIG71 foram arrematadas pelas empresas Serra Morena e AC Vita. A primeira delas encontra-se em operação, depois de superados todos os trâmites previstos pela agência reguladora. No início do mês de julho, houve a publicação no Diário Oficial da União (DOU) da assinatura do contrato de arredamento da área localizada em Rio Grande.
A área onde funcionavam os silos da extinta Companhia Estadual de Silos e Armazéns (CESA) está em operação em virtude da existência de um contrato de transição que deve ser concluído com a assinatura do Termo de Aceitação Provisória, documento que dá início a vigência do novo locação pelo prazo máximo e imprerrogável de dez anos.
O complexo portuário do Rio Grande conta em sua infraestrutura com o maior distrito industrial do Rio Grande do Sul, com 2.580 hectares de área disponível para investimentos. A assinatura do contrato com a empresa AC Vita mostra que a retomada no pós-enchente é promissora e que segue sendo seguro apostar no estado gaúcho.
Para a gerente de planejamento e desenvolvimento de Portos RS, Flávia Galarraga, a Autoridade Portuária segue trabalhando no desenvolvimento de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para promover a locação de novas áreas e garantir o desenvolvimento do complexo portuário.
“Os investimentos que serão realizados nos terminais por meio dos contratos firmados são de extrema importância para o complexo portuário do Rio Grande do Sul, garantindo a modernização das estruturas existentes e aquisição de novos equipamentos”, completou o gestor.
Ao mencionar a importância desses investimentos, o presidente do Porto RS, Cristiano Klinger, também citou o leilão da área RIG10 que deverá acontecer no mês de agosto. “As propriedades são fundamentais para o aperfeiçoamento das atividades portuárias, agregando qualidade e competitividade ao nosso complexo”, disse ele.
Texto: Rodrigo de Aguiar
Jornalista responsável: Larissa Carvalho
Foto: Divulgação/Portos